Serra de Aires e Candeeiros    

O Agrupamento de Escolas Gil Eanes de Lagos e o Projeto da Rede de Clubes da Ciência Viva nas Escolas com o seu Projeto, "A Biodiversidade do Algarve Profundo", continua com as suas Atividades.

A Expedição à Serra de Aire e Candeeiros nos dias 7 e 8 de outubro de 2019 com 41 alunos do 3° Ciclo e do Secundário foi repleta de novidades:

* Visita à gruta de St. António;

* Congresso com os " Cientistas Palmo e meio", na Escola Básica de Alcanede (Concelho de Santarém) que contou com a participação de 500 pessoas com 7 Apresentações de grupos de trabalho dos "Cientistas de palmo e meio" de diferentes escolas;

* Visita ao Centro de Interpretação Subterrânea da Gruta "Algar do Pena";

* Visita aos trilhos de dinossaurios da Jazida de icnitos de Vale de Meios.

Foi um programa cheio de novidades e muito entusiasmo.

"A Biodiversidade do Algarve Profundo" , com uma das suas equipas, viajou hoje, dia 7 de outubro de 2019, com um grupo de alunos do 3° Ciclo e do Secundário até à Serra de Aires e Candeeiros.

Depois de instalados no Centro de Ciência Viva do Alviela dirigimos-nos às grutas de Santo António, onde nos maravilhamos com a beleza das salas de estalagmites e estalactites. O Modelo Cársico em todo o seu esplendor.

A ação das águas subterrâneas nos maciços calcários durante milhões de anos oferecem-nos hoje um espetáculo estonteante.

O calcário seria impermeável não fossem as pequenas fendas que a superficie apresenta e a que se dá o nome de Diaclases. Ora esta rocha é muito vulnerável à ação quimica da água. A água que fica retida nas Diaclases vai dissolver o calcário e vai alargar estas fendas. É por esse motivo que esta rocha acaba por ser muito permeável. As formas que vão ser modeladas noa calcários vão depender da progressão da erosão. As estalactites, estalagmites e outras formações formadas por gotejamento são consideradas não só como resultantes de evaporação mas também porque quando a água subterrânea que circula sob pressão na rocha acima da caverna, atinge a caverna e perde dióxido de carbono por abaixamento de pressão, resultando que parte do bicarbonato passa a carbonato que é menos solúvel e geralmente isso acontece na extremidade de urna saliência sobre a água pinga e flui.

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